Trabalhar com psicologia clínica significa escolher atuar em uma atividade que envolve constantemente avançar e retroceder, incluindo, com frequência, a necessidade de alterar planos e encontrar outras formas de abordar situações. Quando a escolha é realizar esse trabalho sob um enfoque cognitivo-comportamental, a terapeuta ganha um aliado na adoção de tarefas terapêuticas.
Tais tarefas são atividades de variados níveis de complexidade, que devem ser realizadas por clientes ao longo do tempo entre sessões, seja promovendo a sensibilização para uma temática, ampliando o repertório de comportamentos, organizando pensamentos e emoções ou cumprindo outra função relacionada à demanda do caso.
A definição das tarefas terapêuticas depende de diversos fatores, que incluem a idade do cliente, seu nível cognitivo, sua condição socioeconômica, a presença de suporte social, o repertório da terapeuta sobre tarefas, entre outros.
Ao longo do livro, foram agrupadas propostas de tarefas terapêuticas, organizadas por faixas de desenvolvimento (crianças e adolescentes e adultos) e por temáticas frequentes em atendimentos clínicos (autoconhecimento, psicoeducação, ansiedade, etc.), com a intenção de ajudar terapeutas a pensar possibilidades para diferentes perfis de clientes e objetivos.
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