As cartografias aqui desenhadas afirmam, para além de uma impossível postura de isenta neutralidade do trabalhador social, a inescapável tomada de posição nas redes de saber-poder como convocação do presente. Nos rastros das evidências, os autores nos convidam a entrar nas salas, percorrer corredores, vasculhar arquivos, acompanhar reuniões. Uma lição para aqueles que, aprisionados às formas, desacreditam e desinvestem no mundo. Uma aposta na criação de possíveis frente aos constrangimentos do controle que modulam outros cárceres, agora a céu aberto. Uma conquista inacabada agenciando territórios, pessoas, afetos e dispositivos, para fazer funcionar novos combates.
Há que se festejar a iniciativa de restituição pública dos trabalhos de pesquisa- -intervenção de estudantes e professores/supervisores que aqui ganham a forma de artigos. Preciosas contribuições que se aliam às forças de reinvenção dos modos de pensar/fazer formação.
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