É o segundo livro de uma série de quatro, que estabelece uma teoria de observação clínica em psicanálise – uma das maiores contribuições do médico inglês, Wilfred Ruprecht Bion à descoberta de Sigmund Freud.
Aprofunda o exame iniciado no volume anterior (Aprender da Experiência), na procura de sintaxes psicanalíticas que possam evidenciar cientificamente o eventual valor-verdade contido nos enunciados verbais feitos pelos pacientes e pelos seus psicanalistas.
Bion, inspirado nas tentativas dos teóricos da ciência de sua época, pertencentes ao movimento neopositivista, que procuravam sintaxes matemáticas nos enunciados científicos, com o mesmo intuito: verificar seu valor-verdade.
Fornece do movimento psicanalítico uma solução por um problema: desordenação caotizante devido à multiplicidade de teorias, complicada por dificuldades de comunicação das experiências clínicas, conforme se verifica em congressos e publicações em periódicos. Tenta encaminhar de modo que possa ser mais bem sucedido duas das teorias já existentes sobre a estruturação emocional dos pensamentos, ao incluir um exame mais aprofundado das peculiaridades que determinam tanto a evolução como a involução dos processos do pensar. Resultou na elaboração de um Instrumento para psicanalistas: a “Grade” (Grid), relacionando o desenvolvimento genético dos pensamentos com as funções do ego, propostas por Freud, integrando-as, como já iniciado em Aprender da Experiência, à teoria sobre Posições, de Melanie Klein. Condensa várias proposições operacional: elementos fundamentais na ciêncla psicanalítica; o valor dos mitos como ferramentas para detectar fatos reais, entre outras ideias.
Ester Hadassa Sandler e Paulo Cesar Sandler, tradutores.
Avaliações
Não há avaliações ainda.